6° Seminário Docomomo São Paulo "A arquitetura moderna paulista e a questão social"
Anelli, Renato; Baffi, Mirthes; Bergantin, Rachel; Bernardi, Cristiane Kröhling Pinheiro Borges; Buzzar, Miguel Antonio; de Camargo, Mônica Junqueira; Campolon, Eduardo; Carranza, Edite Galote Rodrigues; Chemello, Matheus Gomes; Chiarelli, Silvia; Corato, Aline Coelho Sanches; Fujioka, Paulo Yassuhide; Frota, Beatriz; Garcia, Bárbara Cardoso; Ghirardello, Nilson; Heine, Brunna; Horta, Elisa; Kliass, Rosa; Koury, Ana Paula; Lancha, Joubert Jose; Lavall, Cristiane; Lessa, Juliane Bellot Rolemberg; Lucchino, Mariana; Machado, Rogério Marcondes; Maitrejean, Jon; Margarido, Carolina Moreira; Nedel, Miranda Zamberlan; Negrelos, Eulalia Portela; de Oliveira, Ricardo José Rossin; Perroni, Rafael Antonio Cunha; Prata, Juliana; Próspero, Victor; Queiroz, Rodrigo; Quintanilha, Rogério Penna; Ramos, Fernando Vázquez; Ribeiro, Alessandro José Castroviejo; Regino, Aline Nassaralla; Sarno, Francesca; Schenk, Luciana Bongiovanni Martins; Seveino, Vinícius Galbieri; Silva, Jasmine Luiza Souza; Sperling, David Moreno; Teixeira, Catharina Christina; Tourinho, Andréa de Oliveira; Trombeta, Gabriele de Campos; Vaz, Matheus Motta; Vieira, Ivan Souza; Zanella, Arthur; Zanettini, Siegbert
Data:
24/09/2018
a 26/09/2018
Resumo:
O tema central do evento, a questão social, pode ser considerado um dos temas centrais nas preocupações de grande parte dos atores que consolidaram a arquitetura, o urbanismo e o paisagismo modernos no Brasil, em geral, e no estado de São Paulo, em particular. Preocupados, como estavam, pelas desigualdades sociais, culturais, políticas e sobretudo econômicas no momento do desenvolvimentismo, de Vargas aos governos da ditadura civil-militar, os arquitetos modernos se digladiavam contra o atraso utilizando não só novas tecnologias e materiais, mas também experimentando com novas tipologias adaptando-as às novas formas de produzir, de morar, de aprender, de se divertir, vinculando-as, pelo menos no discurso, às questões sociais prementes do momento. Essas formas, que foram testadas de maneira ampla no estado de São Paulo, apontam para uma mudança de atitude defendida pelos arquitetos modernos seguindo, em muitos casos, ideologias políticas precisas que se consubstanciam com a maneira de agir e de projetar.
Os eixos de debate se concentram sobre alguns dos tópicos centrais da modernidade, ainda que admitem variadas abordagens. Pretende-se, assim, estimular as ações de reconhecimento, documentação, restauro, conservação e preservação do patrimônio da arquitetura, do urbanismo e do paisagismo modernos paulista, provenientes tanto da academia como das ações de profissionais interessados no movimento moderno (arquitetos, técnicos municipais, historiadores e críticos), assim como de membros da sociedade civil sensibilizados com as qualidades inegáveis de um patrimônio único e hoje bastante ameaçado.
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