Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos


V SEMANAU

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Palestrante/professor Cymbalista, Renato
Palestrante/professor Rubino, Silvana
Palestrante/professor Cartum, Marcos
Palestrante/professor Schenk, Luciana
Palestrante/professor Basso, Amanda
Palestrante/professor Arantes, Pedro
Palestrante/professor Castelano, Fernanda
Palestrante/professor Aravecchia, Nilce
Palestrante/professor Salvat, Ana Paula
Palestrante/professor Itikawa, Luciana
Palestrante/professor Recamán, Luiz
Palestrante/professor Oliveira, Joana D'Arc de
Palestrante/professor Camargo, Camila Moreno de
Palestrante/professor Castro, Luiz Guilherme Rivera de
Palestrante/professor Rizek, Cibele Saliba
Palestrante/professor Lopes, Ruy Sardinha
Palestrante/professor Abascal, Eunice Helena S.
Palestrante/professor Alves, Manoel R.
Editor Ximenez, Beatriz
Editor Zanardi, José Eduardo
Câmera Ceneviva, Paulo Victor
Câmera Cseh, Marcelo
Organização/autoria Borelli, Ana
Organização/autoria Mascarenhas, André
Organização/autoria Silva, Carolina
Organização/autoria Jodar, Eduardo
Organização/autoria Palmeira, Fabiana
Organização/autoria Leme, Felipe
Organização/autoria Sibinel, Giovana
Organização/autoria Rosa, João Gabriel
Organização/autoria Simabukuro, Julia
Organização/autoria Lima, Lucas
Organização/autoria Lino, Marcio
Organização/autoria Macedo, Mayara
Organização/autoria Morais, Millena
Organização/autoria Resende, Thales
Organização/autoria Migiati, Yasmin
Organização/autoria Brocco, Gabriel Felipe
Data de entrada no repositório 30/03/2022 às 18:10:54
Data de divulgação 30/03/2022 às 18:10:54
Data 19/08/2019
URI http://repositorio.iau.usp.br/handle/RIIAU/333
Informações complementares O modelo de cidade neoliberal produz, cada vez mais, disparidades e disputas resultando no encolhimento brutal dos espaços públicos. A serviço do mercado e do Capital, por meio de gestões aliadas aos interesses de empresários, parcerias público-privadas, processos de gentrificação, privatizações e concessões, a cidade sob a forma empresarial gera desigualdades, degradação e a perda da dimensão do que é “público”. Recentemente, tanto nacional quanto internacionalmente, assistimos à ascensão de uma extrema direita aliada aos ideais da agenda neoliberal. Desse modo, como arquitetos e urbanistas, faz-se necessário compreender os processos sociais e espaciais gerados no tempo presente, seja pela corrosão da democracia e ataques à esfera pública (ou ao “Comum”) ou por meio de desdobramentos nas cidades e nos espaços públicos. Nesse processo de dissolução da esfera comum, a dimensão conflituosa do espaço é intensificada, de um lado a aversão — a visão desse espaço como hostil, perigoso, falido e esvaziado de significado — e de outro a romantização — espaço de comunhão, troca, onde o homem desenvolve sua cidadania e participa da política. Muito dessas visões receberam influências do desenvolvimento discursivo e projetual moderno, além da efervescência política dos anos 1950/1960 e aos modelos de legalidade e ações do Estado neoliberal. Diante de tal cenário, são atacados os direitos que posicionam-se contra esta lógica dominante, como o Direito à Cidade. Esse conceito foi difundido por Henri Lefebvre há mais de 50 anos, quando ocorria uma série de protestos estudantis e operários na França em maio de 1968, que representaram uma revolução em relação à diversos parâmetros da sociedade conservadora-tradicional e estabeleceram-se como um marco de uma nova forma de ocupar o espaço das ruas. Ainda hoje, com todas as modificações que ocorreram ao longo do tempo, mostra-se de extrema importância retomar o caráter subversivo levantado por Lefebvre e por tal movimento, em relação ao modelo da sociedade e cidade atual. Isto porque, apesar dos avanços que aconteceram no âmbito urbano brasileiro, como a determinação do Estatuto da Cidade (2001), também ocorreram certos retrocessos com o fortalecimento de políticas neoliberais, nas quais o Estado associa-se aos interesses do capital, do mercado e das classes dominantes. Além disso, os processos de globalização e financeirização, reforçaram a lógica capitalista de forma que a cidade atual é marcada por questões muito semelhantes às da época de Lefebvre. Segundo David Harvey (2013): “A liberdade de fazer e refazer as nossas cidades, e a nós mesmos é, a meu ver, um dos nossos direitos humanos mais preciosos e ao mesmo tempo mais negligenciados.” Assim, fica evidente que a construção de um espaço coletivo que seja, de fato, democrático e de pertencimento de todos não podem ser associados aos espaços determinados pela sociedade de consumo, sendo importante confrontar esta lógica dominadora na proposição de locais que promovam as relações de sociabilidade referentes às questões expostas acima.
Resumo V SEMANAU | O direito de estar e construir o espaço público Para além da arquitetura e do urbanismo, novas formas de resistir, agir e construir simbolicamente o espaço público se fazem presentes - corpos “indóceis” e “indisciplinados” que se manifestam, ocupam espaços e criam novos significados para esse. Como defende Lefebvre, “O verdadeiro direito à cidade não é apenas o direito a usar os serviços da cidade. É também o direito a inventar novas práticas na cidade, novos usos dela”. De que formas a arquitetura, as artes, o urbanismo, a sociologia, a economia, a política e os movimentos sociais contribuem para o entendimento de como o espaço público é construído? Como essas esferas se relacionam e buscam criar experiências comuns? Qual o papel do arquiteto e urbanista na construção de espaços coletivos e democráticos? Esses e outros questionamentos são objeto de estudo da V Semana Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo (SEMANAU) do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, campus São Carlos-SP, que traz como tema: O direito de estar e construir o espaço público. O título deste ano foi inspirado na série “A Cidade no Brasil”, do Sesc TV, a partir das falas do professor Renato Cymbalista (FAU-USP).
Idioma pt
Assunto(s) Espaço público
Assunto(s) SEMANAU
Título V SEMANAU
Tipo Video
Local do evento Atelier 3 do IAU|USP
Localização física DVD 148
Duração 19h06m36s
Formato original Arquivos .mts
Subtítulo o direito de estar e construir o espaço público
Data final do evento 23/08/2019


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